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Barcas terão que continuar a oferecer transporte de madrugada no trajeto Rio-Niterói


Publicada em 22/10/2010 às 13

Barcas terão que continuar a oferecer transporte de madrugada no trajeto Rio-Niterói

h55m
O Globo
RIO - O Superior Tribunal de Justiça negou o pedido da Barcas S/A para que fosse interrompido o serviço de madrugada (das 0h às 5h) do trajeto Rio-Niterói. Com a decisão, a empresa fica obrigada a restabelecer o serviço, que voltou a funcionar há pouco mais de um mês após ter sido interrompido por cerca de dois anos.
A Justiça entende que a alegação de que o fluxo de passageiros não é suficiente para o custeio do aparato necessário à prestação do serviço não confere à concessionária o direito de interromper o serviço. Em seu recurso ao STJ, a empresa alegou que gasta R$ 10 mil a cada madrugada para manter as barcas em operação. Segundo a empresa, a média de passageiros no período é de 103 pessoas, o que significa um custo de R$ 97 por cada usuário transportado.
O STJ ressalta que o contrato de concessão prevê a manutenção do serviço na madrugada, com intervalos de uma hora e oferta mínima de 100 lugares, das 0h às 4h; e de 300 lugares, das 4h às 6h, sob pena de multa diária de R$ 30 mil.
O serviço havia sido interrompido por autorização da Secretaria de Transportes do Rio. A Defesa do Consumidor da Alerj entrou na Justiça com ação civil pública pedindo que a autorização fosse anulada.

RALPH PRESIDENTE


Advogado, Pós-Graduado em Direito Civil e Processo Civil. Titular do escritório Lichotti & Madeira de Lei Advogados Associados, sediado na cidade do Rio de Janeiro. 
Jornalista profissional registro MTb 31.335/RJ

CAIU AS PRIVATIZAÇÕES DE NOSSOS AEROPORTOS - PELA SEGURANÇA DO BRASIL - PARABÉNS POVO DO RIO

É PRECISO AGIRREAJA POVO DO RIO

* Por Ralph A. Lichotti

Adaptação do poema de Bertold Brecht (1898-1956)


Primeiro levaram sem licitação nossas linhas de ônibus bem Barata
Mas não me importei com isso
Eu não era motorista

Em seguida levaram alguns minérios e nossa companhia siderúrgica e nosso banco
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois entregaram nossa energia e gás, nossa Telerj, nossas Docas e algumas estradas
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou sindicalista

Depois agarraram uma ponte, uns metros, trens e umas barquinhas
Mas como não sou empresário
Também não me importei

Depois compraram e calaram a ALERJ, O Palácio da Guanabara e alguns deputados
Mas não sou político
Nem liguei

Agora estão levando nosso Petróleo
Mas já é tarde.

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ALERTA

AGORA TENTAM PRIVATIZAR NOSSOS AEROPORTOS QUE GERAM LUCRO.
Justo agora perto da copa do mundo e dos jogos olímpicos. Quem vai lucrar?



VEJA O QUE O POVO PENSA NO TRECHO DA REPORTAGEM DO O ESTADO DE SÃO PAULO



Maioria é contra privatizações, aponta pesquisa

A maioria do eleitorado brasileiro (62%) é contra a privatização de serviços públicos, feita por quaisquer governos, apontou a pesquisa Estado/Ipsos.

Apenas 25% dos brasileiros a aprova. A percepção dos brasileiros é que as privatizações pioraram os serviços prestados à população nos setores de telefonia, estradas, energia elétrica e água e esgoto. As mais altas taxas de rejeição (73%) estão no segmento de nível superior e nas classes A e B.

Hoje, uma robusta maioria acha que a qualidade dos serviços prestados por empresas privatizadas piorou. Os mais criticados, segundo a pesquisa, são os serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica (pioraram para 55% e melhoraram para 31%) e água e esgoto (54% e 29%, respectivamente). As menos rejeitadas são as de telefonia (51% e 37%) e de estradas (47% e 36%).

Sem cor e sem partido - Ainda assim, a rejeição à privatização não tem cor partidária ou ideológica: ela atinge por igual as privatizações feitas no governo FHC, no governo Lula ou em governos estaduais ou municipais variados (caso das privatizações na área de água e esgoto). Enquanto 55% acharam que o governo FHC fez mal em privatizar a telefonia, apenas 33% disseram que fez bem.

Os números são negativos por igual para a privatização de estradas (53% contra e 33% a favor), energia elétrica (59% contra e 29% a favor) e água e esgoto (59% contra e 27% a favor). Da mesma forma, os brasileiros condenaram a recente privatização de estradas federais anunciada pelo governo Lula: para 49%, o governo fez mal; para 35%, o governo fez bem.

Uma maioria esmagadora da população condenou uma hipotética privatização das “jóias da Coroa”, o Banco do Brasil (77%), a Caixa Econômica Federal (78%) e a Petrobrás (78%), numa atitude animada, segundo a análise do Ipsos, pela retórica repetida por todos os segmentos políticos brasileiros .

A pesquisa Estado/Ipsos entrevistou 1.000 eleitores brasileiros, em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas.


Os barões do transporte urbano ( VEJA QUEM É O padrinho DO CABRAL)

Leilão de linhas em Belo Horizonte expõe o poder de um cartel que inclui o Dono da maior frota de ônibus do mundo (reportagem de 10 anos atrás mas super atual)
Na semana passada, a prefeitura de Belo Horizonte abriu os envelopes de uma concorrência pública até então inédita no Brasil. O objetivo era vender o direito de exploração de todas as linhas de ônibus urbano da capital mineira. Antes, essas linhas eram concedidas, por critérios políticos, a empresários aliados do prefeito ou dos vereadores. A novidade é que, desta vez, os empresários tiveram de pagar para continuar a explorá-las. Quem não ofereceu o melhor preço, perdeu o direito. O resultado foi surpreendente. Algumas ofertas alcançaram um ágio de 370% sobre o preço mínimo fixado no edital da licitação. Com isso, quebrou-se um mito: o de que o transporte de passageiros nas grandes cidades é um negócio pouco lucrativo, mantido por empresas que vivem no prejuízo e precisam ser subsidiadas com dinheiro público. O leilão foi também a primeira tentativa concreta de quebrar um cartel que reúne empresários poderosos e números impressionantes no país.

O Brasil é um dos maiores fabricantes e possui a maior frota de ônibus urbanos e intermunicipais do planeta. São 230.000 veículos, quase o dobro da frota americana e seis vezes maior do que a francesa. Só nos ônibus urbanos viajam diariamente 50 milhões de brasileiros, que deixam nas roletas 10 bilhões de reais em passagens por ano. Em São Paulo estão os donos das duas maiores frotas de ônibus do mundo. Um deles, o mineiro Joaquim Constantino de Oliveira, tem 6.000 ônibus e 24 empresas em cinco cidades e fatura 800 milhões de reais por ano. É o maior do mundo em sua área. O segundo é José Ruas Vaz, um emigrante português dono de 3 400 ônibus e faturamento de 600 milhões de reais no ano passado (veja quadros). Ao todo, há no Brasil 2.000 companhias de transporte urbano, propriedades de pouco mais de uma centena de empresários.

Há mais empresas de ônibus no Brasil do que em outros países simplesmente porque, aqui, quase não existe metrô ou trens urbanos. O ônibus responde por 90% do transporte coletivo no Brasil. A iniciativa da prefeitura de Belo Horizonte é decorrente de uma lei federal que pretende organizar e melhorar a vida de usuários e passageiros. A chamada Lei das Licitações, de 1994, exige que todo serviço público seja concedido por meio de concorrência. Até agora, no entanto, só Belo Horizonte cumpriu rigorosamente a lei. Mesmo assim, a prefeitura enfrentou dois anos de briga na Justiça para conseguir fazer a licitação. É compreensível. A mudança atinge em cheio um cartel sólido e lucrativo.
Os empresários de ônibus urbanos sempre gastaram muito em campanhas eleitorais e pouco na qualidade dos serviços que prestam à população. Do caixa das empresas saía o grosso do financiamento das campanhas de prefeitos, vereadores e muitos deputados. Um desses empresários, o presidente da Confederação Nacional do Transporte, CNT, Clésio Soares de Andrade, gaba-se de ter nas mãos o voto de 25 deputados federais. O poder político, assegurado pelo financiamento das campanhas, garantia aos empresários o controle das tarifas de transporte e, principalmente, a prestação de um serviço que é uma vergonha nacional. Ônibus superlotados e caindo aos pedaços, horas de espera e motoristas despreparados fazem parte do cotidiano da maioria dos brasileiros que dependem desse tipo de transporte. Em São Paulo, os ônibus são considerados ruins ou péssimos por 31% dos passageiros, de acordo com a última pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos.

O maior de todos  Joaquim Constantino, dono da maior frota de ônibus do mundo, domina 13% do mercado de São Paulo, onde circulam 10 800 veículos. Mineiro de Patrocínio, começou a carreira nos anos 50, transportando leite no interior do Nordeste. Hoje, aos 65 anos, leva uma vida discreta. "Nenê" Constantino, como é conhecido, não freqüenta festas badaladas e só fez duas viagens ao exterior: uma para a Disney e outra para a Europa. Prefere passar férias no Guarujá, no litoral paulista. Apesar do jeito simples, Constantino é um empresário agressivo. Associado a Baltazar José de Souza e Ronan Maria Pinto, dois ex-cobradores de ônibus que também saíram do interior de Minas para fazer dinheiro no ramo, Constantino começou a encampar empresas até formar em São Paulo o chamado Grupo Mineiro. Em pouco tempo, dominaram o mercado. A sociedade foi desfeita há dois anos.
O serviço de ônibus urbano em São Paulo é tão ruim que, de 1995 para cá, o número de passageiros caiu 10%. Carros particulares, ônibus clandestinos e lotações ficaram com a diferença. São opções de transporte que cobram tarifas mais baratas ou prestam serviço mais eficiente. "Não há surpresa nenhuma", diz o presidente da Associação Nacional de Transporte Público, Rogério Belda. "Com ônibus tão precários, é natural que os passageiros tentem alternativas melhores." Em vez de melhorar os serviços para tentar recuperar os passageiros perdidos, os empresários de ônibus de São Paulo usaram seu poder na Câmara Municipal para quebrar a espinha da nova concorrência. Em outubro do ano passado, os vereadores paulistanos aprovaram uma lei que limitou a ação dos perueiros. "É lógico que a gente fez pressão na Câmara", afirma Sérgio Pavani, ex-presidente da Transurb, o sindicato das empresas. "É nosso direito."
A concorrência dos perueiros e as mudanças estabelecidas pela Lei de Licitações têm obrigado alguns barões do transporte urbano a se mexer. 

Um deles, o paraense Jacob Barata, de 64 anos, está preparando uma grande guinada nos negócios da família. Dono de 25% da frota de ônibus do Rio de Janeiro, Barata vai tentar a sorte na privatização de trens e barcas do Estado. No fim do ano passado, associado a grupos europeus, por pouco não arrematou o metrô carioca, privatizado pelo governador Marcello Alencar. "Com as privatizações, o ônibus vai ser um transporte auxiliar", acredita Barata. "Não posso perder o bonde." De família pobre, Barata chegou ao Rio aos 14 anos e fez de tudo um pouco. Vendeu panelas e penicos no subúrbio, foi escriturário de banco e revendedor de jóias. Aos 18 anos, comprou seu primeiro ônibus, que ele mesmo dirigia. O carro foi comprado em sociedade, até hoje uma característica do empresário: ele participa das ações de 25 companhias diferentes. Barata tem 85 sócios com quem lida pessoalmente. Além das empresas de ônibus, possui três concessionárias de veículos, três hotéis, uma fábrica de ônibus e um banco, o Guaranabara. Mora num apartamento na Avenida Vieira Souto com vista para o mar de Ipanema e passa os fins de semana numa mansão no Alto da Boa Vista, bairro de classe alta e tradicional do Rio de Janeiro.

Falso prejuízo  O transporte urbano do Rio é negócio de mais de 1 bilhão de reais por ano. Quase 80% da população carioca depende dos ônibus para se locomover. O poder político dos empresários é enorme. "Os políticos sempre querem ganhar com o lançamento de novas linhas de ônibus", reconhece Barata. "Sou empresário e entro em qualquer bom negócio que aparecer." Nos anos 70, para evitar a concorrência das barcas estaduais, as empresas cancelaram suas linhas de ônibus nos terminais da orla marítima. Conseqüência: até hoje, apenas 2% dos passageiros que cruzam a Baía da Guanabara usam as barcas. Os demais se acotovelam nos ônibus da Ponte RioNiterói. Cinqüenta e cinco empresas controlam os ônibus da cidade. A maioria está nas mãos de apenas seis empresários que, nas décadas de 60 e de 70, receberam as linhas de graça da prefeitura e ainda ganharam o direito de explorá-las sem pagar impostos. "Os empresários dos ônibus têm um poder grande de barganha porque, se pararem de trabalhar, a cidade também pára", diz o engenheiro de transporte carioca Fernando McDowell.
O mineiro Clésio Soares de Andrade não é tão rico quanto "Nenê" Constantino ou Jacob Barata. É, no entanto, o empresário mais influente do setor no país. Andrade ganhou a liderança entre seus pares ao conseguir que, nos anos 80, o governo mineiro deixasse por conta dos próprios empresários a decisão sobre o valor da tarifa cobrada nos ônibus da cidade. As empresas, além de cobrar o valor que bem entendessem, ainda poderiam reclamar uma compensação da prefeitura caso tivessem prejuízos. "Foi uma festa", conta um empresário de ônibus que atua na região metropolitana de Belo Horizonte. "Teve empresa que passava a noite inteira voltando roleta para trás para apresentar prejuízo falso." Nesse período, Belo Horizonte chegou a ter uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil, os empresários mineiros se tornaram os mais capitalizados do país e expandiram seus negócios.
Lobby poderoso  Em 1993, Clésio Andrade foi eleito o presidente da CNT  entidade que representa 300 000 transportadores autônomos e 40.000 empresas. Em 1994, tornou-se suplente de senador por Minas Gerais e elegeu um irmão, Oscar Andrade, deputado federal por Rondônia. Nas eleições municipais do ano passado, distribuiu centenas de cestas básicas para eleger o pai, Oscar Andrade, prefeito de Juatuba, um recém-emancipado município da região metropolitana de Belo Horizonte.
Com um lobby contra tão poderoso, não é de estranhar que a Lei de Licitações demore a pegar nas grandes cidades brasileiras. A prefeitura do Rio de Janeiro só fez concorrência para as linhas novas, que não são rentáveis e não atraíram interessados. As antigas, e muito lucrativas, continuam em mãos dos mesmos donos. Em Porto Alegre, a prefeitura diz que vai precisar de dois anos para adequar o seu sistema de transporte. Brasília só licitou as linhas que estavam irregulares. Modelo do transporte urbano, Curitiba não pretende fazer a licitação, com a desculpa de que a lei não estabelece prazos para ser cumprida. "O sistema funciona bem do jeito que está", justifica Euclides Rovani, diretor da empresa de transporte da cidade. Em São Paulo, o governo do Estado promete leiloar no ano que vem as linhas metropolitanas. As empresas vencedoras vão ter de cumprir um contrato e serão avaliadas por meio de pesquisas regulares com os passageiros. A empresa que, por duas pesquisas seguidas, for reprovada será multada e pode até perder a licença se o problema persistir.
O exemplo de Belo Horizonte mostra que o esforço para acabar com o cartório dos ônibus vale a pena. Depois de vencer a briga judicial com as empresas, a BHTrans  empresa gerenciadora do transporte coletivo na capital mineira  cassou todas as linhas de transporte e as ofereceu em leilão. Para operar cada ônibus por um prazo de dez anos, os candidatos teriam de desembolsar no mínimo 13 500 reais por uma linha. Em média, o ágio obtido foi de 70%. Nas linhas mais rentáveis, no entanto, o preço oferecido chegou a 64 300 reais, quase cinco vezes o mínimo estipulado. No total, a prefeitura arrecadou 69 milhões de reais com o leilão. Os 2 795 ônibus da cidade, que antes eram operados por 54 empresas cartelizadas, agora serão operados por 46 companhias que terão de competir entre si. Entre elas estão dez empresas de outros Estados ou cidades. Essas forasteiras passam a disputar espaço num negócio que, durante décadas, foi um clube exclusivo de 35 famílias mineiras. "Agora, quem não renovar frota e não cumprir horários perde o direito de explorar a linha", diz Jafete Abrahão, da BHTrans. "Acabou a história de os empresários mandarem na vida da cidade."

Com reportagem de Roberta Paixão, do Rio de Janeiro, e Sérgio Ruiz Luz e Thomas Traumann, de São Paulo

CAIU A CASA DAS BARCAS S/A. - PARABÉNS JUDICIÁRIO - JUSTIÇA AINDA PODEMOS CONFIAR NA SENHORA

Processo: 0056005-06.2001.8.19.0001 (2001.001.054107-0)

Distribuido em 27/04/2001
Comarca da Capital  -  Cartório da 4ª Vara da Fazenda Pública

Endereco: Av. Erasmo Braga, 115 Lamina 1 - 4º andar
Bairro: Castelo
Cidade: Rio de Janeiro

Oficio de Registro: 9º Ofício de Registro de Distribuição

Acao: Ação popular

Assunto: Ato Lesivo ao Patrimônio Artístico, Estético, Histórico ou Turístico / Atos Administrativos

Classe: Ação Popular - Lei 4717/65

Autor: CARLOS MINC BAUMFELD e outro(s)...
Réu: ESTADO DO RIO DE JANEIRO e outro(s)...


Advogados:
RJ073146 - LUIZ PAULO VIVEIROS DE CASTRO
RJ095313 - PABLO FELGA CARIELLO
RJ128043 - RALPH ANZOLIN LICHOTE
RJ000001 - RENAN MIGUEL SAAD
RJ025538 - SERGIO MAZZILLO


ULTIMO MOVIMENTO:
Tipo do Movimento:Enviado para publicação
Data do expediente:27/04/2010
Tipo do Movimento: Recebimento
Data de recebimento: 15/04/2010
Tipo do Movimento: Sentença - Julgado procedente em parte do pedido
Data Sentença:15/04/2010
Sentença: ...JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO, para declarar a caducidade da concessão das linhas: Praça XV - Charitas; Praça XV - São Gonçalo; Praça XV - Guia de Pacobayba; Praça XV - Barra da Tijuca e Rio de Janeiro - São Gonçalo (seletiva especial), reavendo o PODER CONCEDENTE as referidas parcelas de serviço público, podendo licitá-las livremente... 

Tipo do Movimento: Conclusão ao Juiz
Data da conclusão:12/04/2010
Juiz:MARIA PAULA GOUVEA GALHARDO

Processo(s) apensado(s):
0056006-88.2001.8.19.0001 (2001.001.054107-0A)

Processo(s) no Tribunal de Justica:
0013287-94.2001.8.19.0000 (2001.002.06658)
0020604-36.2007.8.19.0000 (2007.002.29602)
0036047-56.2009.8.19.0000 (2009.002.34397)

Localizacao na serventia: Expediente de Publicação

Pelo menos 58 pessoas ficaram feridas no descarrilamento de trem da Supervia...


Pelo menos 58 pessoas ficaram feridas no descarrilamento de trem da Supervia...

 A Secretaria de Saúde e Defesa Civil divulgou que pelo menos 58 pessoas ficaram feridas com escoriações leves no descarrilamento de trem da SuperVia, ocorrido na manhã desta sexta-feira, em Deodoro. No Hospital Carlos Chagas, duas pessoas deram entrada. No Getúlio Vargas, foram nove pacientes. Já no Albert Schweitzer apareceram 47 vítimas do acidente. A maioria deles permanece nas unidades, em observação.


Trem da SuperVia descarrila na estação de Deodoro

Um trem que seguia de Santa Cruz, na Zona Oeste, para a Central do Brasil, descarrilou por volta das 6h10m, perto da estação de Deodoro, na Zona Norte. Pelo menos 61 pessoas ficaram feridas, com escoriações leves, segundo a rede pública de saúde. Deste total, 58 foram atendidas em hospitais estaduais, e três chegaram por conta própria ao Salgado Filho. A SuperVia, no entanto, disse que não foi informada do número de feridos. Em nota, a empresa disse ainda que a circulação dos trens no ramal Santa Cruz foi restabelecida às 7h20m. Nos demais ramais, o tráfego não foi comprometido.


Os passageiros que estavam a bordo do trem vão ganhar um vale viagem. Estima-se que a composição transportava em média 1.800 pessoas. No descarrilamento, dois vagões do veículo tombaram e atingiram um poste. Ambulâncias do quartel do Corpo de Bombeiros de Guadalupe e o Batalhão de Choque estão no local. Técnicos da SuperVia ainda permanecem trabalhando no local, para apurar as causas do acidente e providenciar a retirada da composição.
Segundo os passageiros, o trem não parou na estação de Realengo e várias pessoas tiveram ferimentos, como fraturas e cortes. Muitos abandonaram os trens, seguiram a pé pela linha até a estação e reclamaram da SuperVia. Segundo eles, nenhum funcionário da concessionária apareceu no local para dar informações até o momento. Quem não se feriu precisa de um documento para justificar atrasos e falta ao trabalho. Cerca de 50 pessoas seguiram para a 33ª DP (Realengo), em busca de um comprovante da confusão.
Segundo o Radar Rj, o atraso teria provocado acúmulo de passageiros e confusão nas estações Mangueira e Campo Grande.
Em janeiro, um trem da SuperVia andou de Ricardo de Albuquerque até pouco antes de Oswaldo Cruz (num total de três estações) sem maquinista, em alta velocidade. No final de março, a falta de trens fez passageiros atearem fogo em uma composição da empresa, na estação de Saracuruna, na Baixada Fluminense. Dois dias antes, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos em Transportes (Agetransp) decidiu autuar a concessionária SuperVia pela violência praticada por seus seguranças contra passageiros em 15 de abril do ano passado. Na mesma época, foi anunciado que o governo pretende prorrogar a concessão da operação dos trens pela SuperVia de 25 para 50 anos. A decisão revoltou o deputado estadual Alessandro Molon (PT), autor do relatório da CPI da SuperVia, que prometeu entregar relatório ao Ministério Público Estadual com resultado de uma vistoria feita na Estação Saracuruna. Além disso, ele disse que iria ajuizar ação popular pedindo a anulação da renovação do contrato de concessão.
Fonte: YAHOO NOTICIAS

COSA NOSTRA - SUPER VIA PAGA MULHER DE CABRAL E ABANDONA A MANUTENÇÃO DOS TRILHOS

Mais um escândalo no Rio, como sempre é apenas divulgado pela imprensa de São Paulo, tal como o Metrô Rio, a empresa Supervia também é "cliente" da esposa do governador Sérgio Cabral, e também teve a sua concessão prorrogada.

É festa, virou zona, se você tem uma empresa com problemas, ou é uma concessionária de serviço público neste (des) governo do Sérgio Cabral, contrate os serviços da esposa do Sérgio Cabral e resolva todos os seus problemas!

Isso é INACREDITÁVEL, a imprensa do Rio se cala, os bandidos dos deputados estaduais fingem $$$ que não sabem, o Ministério Publico se faz de bobo, o que é isso companheiro?

Até quando o povo do Rio de Janeiro vai ter que ver, ouvir, e sentir tamanho descalabro e ilegalidades neste (des) governo do Sérgio Cabral?



ENQUANTO ISSO: 

Pelo menos 58 pessoas ficaram feridas no descarrilamento de trem da Supervia...



PM -RJ - LEGALISTA COM O EMPRESÁRIO - CORRUPTO COM O TRABALHADOR

A Supervia é o retrato do Brasil Privatizado 

A SuperVia, que controla os Trens metropolitanos do Rio de Janeiro, aparentemente, resolveu adotar o modus operandi da Telefônica: Presta um serviço medíocre, trata o usuário como lixo, faz propaganda de que funciona e é maravilhosa, tem projetos risíveis de melhorias futuras que jamais sairão do papel e o governo não faz nada sobre a situação e, obviamente, não vai reestatizar o setor ou, pelo menos, repassar a concessão para alguma empresa decente. 

Mas de tudo que eu vi e ouvi sobre os protestos dos usuários dos Trens nesses últimos dias, nada me surpreendeu tanto quanto a violência desmedida da polícia contra protestos legítimos e a resposta absurda dada pelo comandante da PM responsável por "controlar" a situação: 

Para o comandante do 5º BPM (Praça da Harmonia), tenente-coronel Carlos Henrique Alves de Lima, não houve excesso da Polícia Militar.

"Excesso foram as pedras portuguesas jogadas pelos manifestantes contra os policiais; foram as lixeiras reviradas e as tentativas de quebra-quebra. Usamos gás lacrimogêneo para afastar as pessoas e arrefecer os ânimos. Estávamos preocupados com o patrimônio da Supervia e o com os funcionários da concessionária", afirmou. 

Que o Tenente-Coronel iria dizer que a PM não abusou da força era óbvio, honestidade não é pré-requisito para ser policial, mas a declaração de que a PM, uma força PÚBLICA, estava ali presente não para garantir o direito dos usuários lesados - muitos foram para casa sem receber o dinheiro da passagem que pagaram mas não usaram - mas para garantir a propriedade privada!

A PM não foi violentar o povo para protegê-lo, não prendeu nenhum diretor da SuperVia pelo roubo - sim, foi roubo - das passagens dos usuários, não foi para garantir que os usuários não fossem lesados e nem que o serviço fosse prestado decentemente... 

Estavam lá unicamente para defender o patrimônio da SuperVia que, na verdade, é patrimônio do POVO, dos Cariocas e Fluminenses e que foi criminosamente repassado para a iniciativa privada sem que o povo fosse consultado!

O comandante da PM acha que o protesto dos usuários e a depredação foram excessos, vandalismo. Talvez, mas será que o comandante parou 5 minutos para pensar (sic) nos motivos para tal atitude, ou melhor, reação? 

Uma diarista que se identificou apenas como Maria da Penha, de 47 anos, disse que teve de se esconder para não ser pisoteada. Segundo ela, até grávidas tiveram de sair correndo na hora em que a PM jogou spray de pimenta contra os passageiros. 

"É uma falta de respeito o que fazem com a gente", queixou-se.
Não, sem dúvida não, PM não pensa, cumpre ordens, bate, espanca, violenta, prende e mata. Pensar, discernir e usar a cabeça são vocábulos desconhecidos e desencorajados na corporação. 

A PM estava lá para defender a propriedade privada de uma empresa que abusa de seus direitos, que lesa o povo, que comete um crime.

"Os problemas de ontem (quarta-feira) e hoje (quinta-feira) ocorreram porque a Supervia arrancou os desvios da linha. Ou seja, se o trem sofre uma avaria a concessionária simplesmente não tem como retirá-lo da linha sem interromper o tráfego.


É um absurdo e aumenta a insegurança na via férrea", afirmou o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Valmir de Lemos. 

Assim como a Telefônica, as operadoras de celulares e tantas outras empresas medíocres privatizadas ou donas de concessão, a Supervia lesa o povo diariamente. 

Não cumpre os contratos, não presta o serviço que deveria e ainda contam com a conivência dos órgãos públicos, dos políticos canalhas em geral e sempre podem contar com a mão amiga da polícia na hora de fazer o povo se calar.

É isto que nos espera no Rio 2016, se nada for feito de concreto para mudar a ideologia dominante do "jeitinho" e a corrupção generalizada dos nossos governantes (e, porque também não dizer, do nosso próprio povo). 

Foram 3 dias de caos, a Supervia faz questão de intencionalmente prover um serviço péssimo, é o  círculo vicioso do lucro, da corrupção e descaso com o povo. 

Fonte: Blog do Tsavkko - The Angry Brazilian

Motorista culpa falha em sinalização em choque com trem na Baixada Fluminense

Motorista culpa falha em sinalização em choque com trem na Baixada Fluminense


O motorista Valcir Pereira dos Santos, que dirigia o ônibus que colidiu contra um trem de cargas nesta terça-feira (2), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, afirmou que houve falha na sinalização que indica a passagem do trem.

No entanto, algumas testemunhas do acidente negam a versão do motorista e alegam que ele teria avançado o sinal.Com o impacto da batida, 19 pessoas ficaram feridas.

“Eu não ouvi nenhum barulho indicando a passagem do trem. Atravessei a avenida e depois só vi o trem em cima de mim buzinando. Foi um desespero total e tenho certeza que nasci de novo”, 

Valcir contou que, com o impacto da batida, seu corpo foi jogado para fora do veículo. Bombeiros de quatro quartéis da Baixada Fluminense prestaram socorro às vítimas, incluindo crianças e uma gestante. Os feridos foram encaminhados para o hospital infantil Uimac, para o PAM de São João de Meriti e para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Segundo a Secretaria municipal de Saúde de São João de Meriti, não houve feridos graves. 

Testemunha nega versão de motorista
Apesar de Valcir culpar a falha na sinalização, o taxista Marcos Lemos, que disse ter visto o acidente, afirma que o sinal e o apito de aviso do trem funcionaram.

“Eu acompanhei tudo de perto e vi quando o ônibus avançou o cruzamento. Imagino que ele tenha achado que desse para passar”, observou o taxista. 

Já segundo moradores da região, é frequente ocorrer problemas com a sinalização na passagem de nível. 

“Nem sempre o apito funciona e, às vezes, o som é muito baixo. Em um ano, acho que tiveram uns cinco acidentes envolvendo ônibus, carro e trem nessa passagem de nível”, relatou o morador Laudelino da Cruz. 

O motorista do ônibus prestou depoimento na 64ª DP (Vilar dos Teles), onde o caso foi registrado. A polícia vai ouvir ainda nesta semana passageiros e testemunhas para instaurar um inquérito, que irá apurar as causas e as responsabilidades pelo acidente. Caso o motorista seja culpado pela colisão, ele poderá ser indiciado por lesão corporal. 

Trem carregava cimento
De acordo com a empresa MRS Logística, o trem estava na metade da passagem de nível quando o ônibus invadiu o local. O prefixo do trem é CJJ 0202 e tem 13 vagões que carregam cimento. O trem seguia para Rocha Sobrinho, no Rio. Segundo a empresa, o local é sinalizado.

Mais:

DOSSIÊ METRÔ RIO

A história do Metrô Carioca

HISTÓRICO
Desde 1928, quando a população da cidade do Rio de Janeiro era de pouco mais de um milhão de habitantes, o metrô já era percebido como o meio de transporte capaz de resolver a questão do tráfego urbano.
Por essa ocasião vários estudos foram apresentados, até que na década de 40, a Light ofereceu um projeto comprometendo-se a abrir a linha do metrô e construir as estações, pedindo para isso, um acréscimo de 100 réis sobre o preço da passagem de bonde, de então. Caberia ao Governo do Distrito Federal a responsabilidade de comprar os trens, enquanto à Light a operação por tempo determinado. Entretanto, não houve desdobramento dessa proposta.
Mesmo com seu sistema de bondes, ônibus, lotações e vários túneis construídos para vencer as distâncias impostas pelos morros da cidade, o Rio de Janeiro, já nos fins da década de 50, demostrava sinais da necessidade de um metrô, uma vez que os problemas de tráfego e transporte se acentuavam.
Chegou-se a encomendar ao Metrô de Paris um projeto, que veio a ser elaborado, sem, contudo, ter sobrevivido.
Atento aos problemas que ameaçavam surgir, o governo do então Estado da Guanabara, na gestão do governador Negrão de Lima determinou, em 1966, a constituição de um grupo de trabalho para estudar a implantação de um sistema metroviário.
Através de concorrência pública, foi formado um consórcio composto pela Companhia Construtora Nacional S.A., Hocthief Aktiengesellschaft für Hoch – und Tiefbauten vorm. Gergr. Helfmann e Deutche Elsenbahn Consulting GmbH, para o qual foi encomendado um estudo mais detalhado. Completo e pormenorizado, o estudo estabeleceu a prioridade da construção inicial de 37,4 km de linhas.
Visando construir, implantar e operar o sistema metroviário no Rio de Janeiro, foi criada em 14 de novembro de 1968 pela Lei Estadual 1736, a Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro – METRÔ / RJ. Através do Decreto Lei 35 de março de 1975, a Companhia passou efetivamente a existir. Estatal vinculada à SECTRAN – Secretaria de Estado de Transportes, o Metrô foi constituído como sociedade de economia mista, sendo regulada pela Lei Federal 6404/76.
Numa cerimônia no dia 23 de junho de 1970, foi cravada a primeira estaca na Praça Paris, no bairro da Glória, marcando o início das obras. As obras prosseguiram até 1971, quando foram paralisadas por falta de recursos. Somente em 1975 as obras foram retomadas definitivamente, começando novamente na Glória. Nesta época, São Paulo já contava com sua primeira linha de metrô (linha Norte Sul – atual Linha 1 Azul).
As obras prosseguiam em ritmo acelerado. A imprensa denunciava o trabalho intenso dos operários. As ruas da cidade se transformaram em grandes trincheiras, causando muitos transtornos aos moradores das áreas lindeiras e enorme caos ao trânsito do Rio de Janeiro.
Com a presença das autoridades federais e estaduais na Estação Central, o Metrô do Rio de Janeiro foi inaugurado em uma grande cerimônia no dia 05 de março de 1979. A bordo de um trem, os governadores Chagas Freitas e o presidente João Figueiredo, inauguraram na seqüência as Estações Praça Onze (onde havia um trem em exposição para conhecimento da população), Presidente Vargas, Cinelândia e Glória. Era o começo da Linha 1.

AVANÇO
Em obras desde o final da década de 70, a Linha 2 veio a ser inaugurada apenas com 3 estações em 19 de novembro de 1981. Partindo da estação Estácio, de onde vinham os passageiros da linha 1, a nova linha contava com as Estações São Cristóvão e Maracanã, permitindo acesso privilegiado aos dias de jogos no estádio do Maracanã, bem como ao Campus Universitário da UERJ. A princípio funcionava das 6h às 20h e apenas com 2,92 km.
A medida que o sistema crescia, novidades surgiam. A bilhetagem automática passou a funcionar em janeiro de 1981, permitindo controle do acesso dos passageiros, além das estatísticas de tráfego. A integração com as linhas de ônibus, veio em dezembro, ligando a Estação Estácio à Zona Norte.
Maio de 1982 trouxe mais novidades para o metrô carioca. Além da inauguração do trecho norte (dia 27), com as estações Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Peña, a Linha 1 passou a contar com sistema de Piloto Automático, que controla a aceleração e frenagem do trem, cabendo apenas ao operador do trem a abertura e fechamento das portas e anúncio das estações. Deste modo há maior segurança operacional, permitindo maior velocidade e redução no intervalo de trens. Estrearam ainda a integração tarifária com as Barcas e os trens articulados na Linha 2.

RETROCESSO
A partir da segunda metade da década de 80, no governo de Leonel Brizola e nas gestões que lhe sucederam, o Metrô do Rio passou por problemas bem graves. Além de não investir mais no Metrô, o sistema começou a encolher. Ao ser reaberto em 1987, o Pré-Metrô não mais ia à Irajá, mas apenas até Inhaúma. As estações abandonadas foram invadidas e as vias do Pré-Metrô deram origem à favelas. Inaugurações, somente de estações intermediárias do trecho que restava em funcionamento. Estação Triagem passou a funcionar em 30 de junho de 1988 e Engenho da Rainha somente em 13 de março de 1991.
Novamente a Linha 2 foi paralisada durante 7 meses em 1994 em razão da falta de material rodante. Além da malha metroviária ter diminuída, a imprensa começava a denunciar a canibalização de trens. Com a falta de recursos e investimentos no Metrô, peças eram tiradas de alguns trem para serem colocadas em outros. Assim sendo, muitos trens acabavam ficando inviabilizados de prestar serviços de passageiros.

Com a diminuição dos trens disponíveis, começou a aumentar os atrasos e intervalos entre as composições. Para piorar, a cidade passava pelo projeto Rio Cidade, de autoria do prefeito César Maia que pretendida revitalizar a cidade. Com obras e congestionamentos pela cidade toda, aumentaram o número de usuários, mas sem que o Metrô tivesse capacidade de transporte necessária, tendo em vista a falta de trens. O Metrô chegou a ter a metade dos trens em circulação nas horas de pico na Linha 1 com atrasos de mais de 20 minutos.
Embora os problemas financeiros eram graves e as situações muitos difíceis, o fato da companhia possuir excelente recurso humano compensava as dificuldades. O Metrô sempre zelou pela qualidade de seus serviços. Os trens circulavam limpos, seguros e muito bem conservados, não deixando claro aos usuários os problemas da companhia, exceto pelos grandes intervalos entre os trens.

REFORMULAÇÃO E ENTREGA DO PATRIMONIO
Durante os 19 anos em que a operação comercial permaneceu sob a responsabilidade do METRÔ, foram construídas e implantadas 15 estações da Linha 1, interligando Botafogo à Tijuca, e 9 estações da Linha 2, do Estácio a Vicente de Carvalho.
A partir de 1996, o governo Marcelo Alencar deu atenção especial para o Metrô, retomando obras que permitiram a expansão da Linha 1 para Copacabana (obra que havia sido paralisada no Governo Brizola no ínicio da década de 90) e da Linha 2 para a Pavuna. Em setembro daquele ano, as estações Tomás Coelho e Vicente de Carvalho foram inauguradas na Linha 2.
Além disso, o governo de Marcelo Alencar iniciou em 1995 um processo de transferência dos serviços públicos do Estado para a iniciativa privada. Em 1997 foi a vez do metrô. Após inúmeros protestos por parte do Sindicato do Metroviários, às 10 horas do dia 19 de Dezembro de 1997, os serviços de operação e manutenção do sistema metroviário foram leiloados na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Num leilão muito disputado, venceu o consórcio Opportrans, que ofereceu o segundo maior ágio na história do país (921%), no valor de R$ 291 milhões, para operar o metrô carioca até 2018.
Na fase de transição, coube à Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro permitir a transferência de conhecimento técnico (know-how) e de pessoal. Em 1997, o Metropolitano tinha 2406 funcionários, sendo que nem todos foram incorporados pela Metrô Rio (apenas 573 – os demais funcionários se inscreveram em programa de demissão voluntária ou foram remanejados para outras empresas e secretarias do Estado do Rio).
Em abril de 1998, foi concedida à iniciativa privada a operação e a manutenção da rede metroviária, sendo esses serviços transferidos para a empresa Opportrans Concessão Metroviária S/A - Metrô Rio, por um período de 20 anos.
Ainda à Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro coube inicialmente a função de elaborar projetos e construção de futuras linhas e estações e a fiscalização da nova concessionária Metrô Rio, bem como era a proprietária direta dos bens do sistema.

FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do sistema metroviário passou a ser de responsabilidade da ASEP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro) em outubro de 2000. Cabia ainda a ASEP, a gerência do contrato de concessão e estabelecer tarifas.
Através do Decreto nº 27.809 de 23 de janeiro de 2001, o Governador Garotinho instituiu a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, SEDUR, incluindo como um dos seus órgãos vinculados a Cia. do Metropolitano, METRO-RJ.
Através do Decreto nº 27.898 de 9 de março de 2001 (complementado pelo Decreto nº 28.313 de 11 de maio de 2001) o Governador determinou a cisão da Cia do Metropolitano do RJ em duas empresas: uma a ser liquidada (onde permanecem os ativos e a relação empregatícia dos funcionários ) e a outra que é a responsável pelas atividades de planejamento, projetos e obras de expansão do metrô.
Através do Decreto 28.313 (11 de Maio de 2001), a SEDUR iniciou os procedimentos para a cisão parcial da Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro.
Em 25 de Maio de 2001, foi criada uma nova empresa, a RIOTRILHOS - Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro. A histórica Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro - METRÔ/RJ passou a se encontrar em regime de liquidação.
Em 21 de dezembro de 2002, a estação Siqueira Campos da Linha 1, foi inaugurada sendo contudo aberta ao público em 1 de março de 2003, após o cumprimento de exigências feitas pela ASEP.
Entre 2002 e 2003 a população carioca assistiu a um impasse quanto à inauguração da Estação Siqueira Campos, no extremo sul da linha 1, justamente no período de troca de governadoras. Após um impasse político entre a Benedita da Silva (que inaugurou a estação em 21 de dezembro de 2002, mas não a colocou em funcionamento) e Rosinha Mateus que alegava problemas de segurança, depois de muitos adiamentos, a inauguração ocorreu definitivamente em 1º de Março de 2003.
Através do Decreto nº 32.621, de 01 de janeiro de 2003, a Governadora Rosinha Garotinho, determinou a extinção da Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR e a Companhia de Transporte sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro - Rio Trilhos voltou a ser um orgão vinculado a Secretaria de Estado de Transportes- SECTRAN.
Exatos 4 anos depois a história se repetia. Em 18 de dezembro de 2006, Rosinha inaugurava a Estação Cantagalo (novo terminal no extremo sul da linha 1) - também sem condições de funcionamento. Cantagalo somente viria a ser liberada para operações comerciais em fins de fevereiro de 2007, já no Governo de Sérgio Cabral.
No final de dezembro de 2007, a concessão foi renovada até 2038 e o Metrô Rio assumiu a responsabilidade pela construção da Linha 1A, que ligará a linha 2 à Linha 1, acabando com a necessidade de transferência em Estácio, pela compra de 114 carros e construção das Estações Uruguai e Cidade Nova.
É a segunda rede mais extensa do país, com 47 km distribuídos em duas linhas e 40 estações, perdendo apenas para o Metrô de São Paulo Transporta diariamente cerca de 1,1 milhão passageiros.
Atualmente, cabe a AGETRANSP (Agência Reguladora de Serviçõs Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) a fiscalização do sistema metroviário - a qual cabia anteriormente a ASEP. Por sua vez, a RIOTRILHOS continuou responsável pelos projetos e obras de expansão do Metrô do Rio de Janeiro.
Fonte: Cadernos do Metrô – 1985
Revista SEAERJ - Edição Especial maio 1982
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METRÔ

Concessão
A partir de abril de 1998, após 19 anos de operação comercial sob a responsabilidade da Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro - METRÔ/RJ, os serviços de operação e manutenção da rede metroviária foram concedidos, por um período de 20 anos, à iniciativa privada.
A concessionária vencedora do Leilão foi a OPPORTRANS CONCESSÃO METROVIÁRIA S/A, consórcio composto por: SOROCABA - empresa do Grupo Opportunity (51%), COMETRANS - empresa de capital argentino que opera na área de transportes em Buenos Aires (40%) e VALIA - Fundo da Vale do Rio Doce de Seguridade Social (9%).
É importante ressaltar que, no processo de concessão, a propriedade sobre o patrimônio físico permanece sob responsabilidade do Estado, que possui ainda o poder de fiscalização sobre as atividades concedidas.
Após a concessão, coube à Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro - METRÔ/RJ ( a partir de 25 de maio de 2001, Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro - Rio Trilhos), o planejamento e a construção de novas linhas, bem como o aprimoramento do sistema metroviário, de modo a assegurar à população carioca um transporte de qualidade, moderno, eficiente e seguro.


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TABELA DO SISTEMA

Cartão Unitário - R$ 2,80
Cartão Pré-Pago (Carga inicial mínima) - R$ 10,00
Cartão Pré-Pago (Recarga mínima) - R$ 5,00
Cartão Pré_Pago (Recarga máxima) - R$ 500,00
Metrô Na Superfície - R$ 2,80
Barra Expresso - R$ 3,70
Integração SuperVia - R$ 3,80
Integração Expressa - R$ 3,60
Integração Intermunicipal - R$ 4,20
Oeste Expresso 1 (Coelho Neto x Santa Cruz) - R$ 4,40
Oeste Expresso 2 (Coelho Neto x Bangú) - R$ 4,00

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Metrô do Rio de Janeiro

LINHAS DO SISTEMA









PROJETOS

Linha 1A (Marrom)

Este projeto consiste na construção de um trecho entre São Cristóvão (linha 2) e Central (linha 1), tornando possível que as composições originárias da linha 2 desloquem-se por um trecho da linha 1 de maior demanda, dobrando a capacidade do sistema.

Trajeto da conexão Pavuna/Botafogo

A operação da linha 1 seria entre Cantagalo e Saens Peña, e a linha 2 passaria a operar entre Botafogo e Pavuna.

O projeto foi anunciado no início de 2007 e possui custos na casa dos R$ 900 milhões, tendo inclusive uma estação, no início da Av. Pres. Vargas em frente ao Centro Adminitrativo São Sebastião, atual sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, que se chamará Estação Cidade Nova.

Com essa alteração, prevista para entrar em operação em 2009, o trecho entre São Cristóvão e Estácio serviria apenas para operar em situações especiais. A expectativa é que o sistema passe a transportar 1,1 milhão de passageiros/dia, além de permitir uma série de novas integrações, especialmente na linha 2, que atualmente não disponibiliza esse serviço devido à saturação do transbordo no Estácio.

Os críticos dessa expansão alegam que houve o abandono do projeto original, que seria de levar a linha 2 entre Estácio e Carioca, via Cruz Vermelha, possibilitando o acesso direto da linha 2 ao centro financeiro da cidade. Os favoráveis alegam que várias cidades adotam o mesmo sistema com bons resultados, como o Metrô de Brasília, por exemplo.

Linha 3 (Azul)

Ligará a estação Carioca (no centro da cidade), passando por Niterói, até São Gonçalo, e, posteriormente, a Itaboraí, através de um túnel passando por debaixo da Baía de Guanabara.

É a linha de metrô com maior possibilidade de implantação em curto prazo. Atende a demanda de áreas muito adensadas e carentes de transporte de massa, essencialmente o município de São Gonçalo. A linha cortaria toda a sua extensão, além de passar por Niterói e, num segundo momento, atingindo a Itaboraí, onde uma grande refinaria da Petrobrás (Comperj)será construída para os próximos anos, aumentando a demanda de transporte para aquela região.

Seu traçado projetado possui um trecho prioritário e dois trechos que seráo realizados em uma etapa posterior.

O trecho prioritário começa na Praça Araribóia, no Centro de Niterói, e vai até Guaxindiba, em São Gonçalo.

Nesse trecho existirão as estações Jansen de Melo
Barreto (ambas em Niterói), 

Segundo a Agência Brasil esse trecho prioritário, Guaxindiba > Praça Araribóia, terá custo de R$ 1,12 bilhão.

O trecho que liga a Praça Araribóia a Estação Carioca, via Praça XV, não está previsto para o curto prazo devido a seu elevado custo. Ainda segundo a Agência Brasil esse trecho em túnel de 5,5 km sob a Baía de Guanabara terá custo de R$ 1,87 bilhão.

O outro trecho partiria de Guaxindiba e iria até Itaboraí, possivelmente passando por Manilha e Venda das Pedras, as 2 localidades mais importantes do município. A refinaria da Petrobras será localizada próxima a Porto das Caixas e Visconde de Itaboraí, localidades menos adensadas e onde o atual trem de passageiros da Central do Ramal de Niterói faz sua parada terminal. A Zona Sul e a Região Oceânica de Niterói também podem vir a ser atendidas pela Linha 3, especialmente se o trecho Niterói - Rio de Janeiro vier a ser descartado, podendo a linha atravessar os bairros do IngáIcaraíSão FranciscoViradouroPendotibaPiratininga e Itaipu, por exemplo.

Linha 4 (Cinza)

O governador Sérgio Cabral anunciou o trajeto da Linha 4 do metrô, que vai da Zona Sul à Barra da Tijuca.

A Linha 4, já licitada, sai da General Osório até o Jardim Oceânico. “No contrato original, há 10 anos, o trecho original saía de Botafogo, passava por Humaitá e Jardim Botânico, antes de chegar à Gávea. Ele foi modificado, pois não tinha sentido comercialmente. Seria uma nova linha que cobraria R$ 6,20 de passagem, além da tarifa praticada na Linha 1, hoje em R$ 2,80”, justificou Cabral.

Ele disse também que o contrato original vai ser mudado quanto à operação da linha. Segundo ele, o consórcio iria construir e operar o trecho. "Vão apenas construir. Vamos licitar pela melhor oferta. A Metrô Rio, que opera as Linhas 1 e 2, que faça uma boa oferta e ganhe também a operação da General Osório em diante".

A Linha 4 é uma das maiores reivindicações da população carioca na atualidade, visto que o tráfego entre a Zona Sul e a Barra é um dos piores, mais congestionados e saturados da cidade do Rio de Janeiro hoje, já que liga duas regiões de alto poder aquisitivo e geradoras de empregos. O caos na região é iminente, e devido às pouquíssimas opções de melhorias disponíveis, a implantação do Metrô é vista como a única saída e solução para o local.
Fonte: Jornal O Dia

Linha 5 (Amarela)

Ligará o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim ao Aeroporto Santos Dumont. Foi considerado mais um projeto político, com vistas à candidatura da cidade aos Jogos Olímpicos de2004, do que uma proposta séria.[carece de fontes] A Linha 5, em seu projeto original, ligaria a Ilha do Governador (com conexão ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim), passando pela UFRJAvenida BrasilRodoviária Novo Rio, Cais do Porto, Praça MauáPraça XV e Aeroporto Santos Dumont. Faria conexão com a Linha 3 do Metrô na Praça XV. Trajetos alternativos são debatidos. Uma alternativa em ascensão é a ligação transversal norte-sul, conectando-se com a Linha 2 em Maria da Graça, com as Estações Bonsucesso e Méier daSupervia, passando ainda pelos bairros de CachambiEngenho NovoVila Isabel e Andaraí até conectar com a Linha 1 na altura da futura Estação Uruguai. Nessa alternativa, o Túnel Metroviário Tijuca - Gávea passaria a fazer parte da Linha 5, com as estações Praça Santos DumontPraça Sibélius (ambas na Gávea) e Praça Antero de Quental (Leblon). Esse trajeto alternativo se assemelha com a "Transversal 4", ou T-4, do Plano Jaime Lerner, que ligava a Ilha do Governador á Praça Saens Peña, via Méier, Inhaúma e Ramos. O trajeto original é certo que não caracteriza demanda suficiente para implantação, tendo como alternativa um plano de corredores exclusivos para ônibus para a Ilha do Governador, além de terminais de integração. Já o trajeto alternativo teria grande demanda, uma vez que corta todas as linhas de trem e metrô radiais da cidade e promoveria uma ligação norte-sul muito mais racional, retirando de grande parte dos deslocamentos a necessidade de passar pelo Centro da Cidade.

Linha 6 (Magenta)

Ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, passando por Duque de CaxiasMadureira e Taquara. Linha transversal de altíssima demanda. Vários projetos já foram associados ao trecho principal, desde os anos 60 quando se pensava numa ligação transversal entre a Baixada de Jacarepaguá e a Estação da Penha, atualmente da Supervia, passando ainda por IrajáMadureira e Magno, na época as 3 estações de trem, hoje a primeira fazendo parte da Linha 2 do Metrô. Nessa época existiam bondes, e depois trólebus e ônibus, no trecho entre Madureira e Penha. De Madureira e Cascadura é que partiam os ônibus para a então quase desabitada Baixada de Jacarepaguá, e a Barra da Tijuca se resumia às localidades hoje conhecidas como Barrinha e Jardim Oceânico. O Plano Lúcio Costa, abrindo a Avenida das Américas (então BR-2, Rodovia Rio-Santos) deu o impulso para a expansão da região da Barra da Tijuca e de toda a área de Jacarepaguá, região que mais cresce na cidade desde os anos 70. Naquela época a visão sobre os transportes de massa, especialmente sobre trilhos, eram de rejeição priorizando o rodoviário e o transporte individual, e uma oportunidade grande de se ter um transporte de qualidade na região antes que se adensasse foi perdida.

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O METRO RIO Transporta diariamente cerca de 1,1 milhão passageiros.


O METRO RIO Transporta diariamente cerca de 1,1 milhão passageiros.


5) HISTÓRICO DE TARIFAS


















mês/ano
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
jan

1,00
1,00
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1,88
2,00
2,20
2,40
2,40
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fev

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mar

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abr
1,00
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jun
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jul
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ago
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Nov
1,00
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Dez
1,00
1,00
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2,60
















NOTÍCIAS
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TRANSPORTE

Agetransp dá 48 horas para Metrô explicar problemas ocorridos nesta terça-feira

RIO - A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) encaminhou à concessionária Metrô Rio oficio solicitando informações, em no máximo 48 horas, sobre os problemas ocorridos, na manhã desta terça-feira, em todo o sistema metroviário.

No documento, a Agetransp pede ênfase nos atrasos na liberação de trens para a operação comercial. A Agetransp pede, ainda, informações sobre as providencias adotadas para a normalização da oferta de transporte em todo sistema.

O dia seguinte às inaugurações da conexão direta Pavuna-Botafogo e da Estação General Osório, em Ipanema está sendo de transtornos para os usuários do metrô.

Pela manhã, as duas linhas operam com atrasos, houve superlotação nas estações, passageiros reclamaram de falta de informações e nove pessoas passaram mal e precisaram ser atendidas. À tarde, após as 16h, o Metrô fez a conexão direta entre Pavuna e Botafogo no horário previsto, mas o intervalo entre os trens ficou em dez minutos. As composições estão lotadas.

Segundo a assessoria de imprensa da concessionária Metrô Rio, os atrasos da manhã foram causados porque os trens circularam em velocidade menor do que a usual e no início da operação algumas composições ainda estavam no Centro de Manutenção fazendo a rotina diária de inspeção. Em nota, o Metrô disse que as composições foram sendo liberadas na medida em que estavam em condições de transportar passageiros com segurança.

Os atrasos, entre 5h e 8h, chegaram a dez minutos na Linha 2 e 15 minutos na Linha 1. A partir das 8h, os intervalos entre trens ficaram irregulares, variando de 8 até 12 minutos nas duas linhas. Diversas estações ficaram superlotadas, o que fez com que a entrada de passageiros a algumas plataformas fosse limitada. A concessionária controlou o acesso às estações diminuindo o número de bilheterias, entradas e catracas de acesso.

O diretor de operações do Metrô afirmou que foram realizados testes antes da implementação da nova linha, mas ressaltou que a operação com passageiros acaba sendo diferente da operação com trens vazios. Ele afirmou ainda que os próprios condutores do metrô estão sentindo dificuldades de entender as mudanças. De acordo com a assessoria do Metrô, gradativamente mais trens estão entrando em operação.

No meio da manhã, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, foi vaiado na Estação da Glória. Ele estava na plataforma dando uma entrevista quando a população que fazia a baldeação ficou revoltada com os atrasos e com a falta de informações no trajeto Pavuna-Botafogo.
Parte inferior do formulário
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Metrô Rio terá de indenizar aposentada vítima de acidente

A 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro condenou o Metrô Rio a indenizar a aposentada Maria José Barbosa Candosval em R$ 10 mil por danos morais. No dia primeiro de julho de 2003, após embarcar na estação de Engenho da Rainha, Maria José sofreu grave intoxicação decorrente da fumaça gerada por um princípio de incêndio no vagão onde estava. Além disso, levou um choque elétrico, e na saída do vagão, sofreu uma queda que lhe causou ferimentos escoriações e hematomas.

A Opportrans, concessionária responsável pelo Metrô Rio, alegou que na ocasião alguns clientes, sem esperar o socorro, quebraram portas e janelas e acessaram a via, sem risco de eletrocussão, pois a energia foi prontamente cortada.

No entanto, segundo a juíza Fernanda Sepúlveda Telles, "os danos morais restaram configurados, decorrentes da aflição, angústia, medo e transtorno sofridos pela autora, culminando em sua saída abrupta do vagão, em função dos movimentos dos demais passageiros, vindo a sofrer lesões físicas".

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Metrô terá que ampliar prazo de validade do cartão unitário

A juíza Fernanda Galliza do Amaral, em exercício na 2ª Vara Empresarial do Rio, determinou nesta terça-feira (dia 1º de abril) que o Metrô Rio aumente o prazo de validade de seu novo cartão unitário de três para 15 dias. Assim que for intimado, o Metrô Rio terá cinco dias para cumprir a determinação, sob pena de ter de pagar uma multa diária de R$ 1 mil. A concessionária pode recorrer da decisão.

A determinação, que tem caráter liminar, atendeu a pedido da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa do Rio, que ajuizou ação coletiva contra o novo sistema adotado pela companhia. Pelas regras, caso o passageiro não utilize o bilhete unitário até o terceiro dia após a compra, somente terá o reembolso da quantia correspondente a R$ 1,00, valor inferior ao da passagem, que custa R$ 2,40.

Ao analisar o pedido da Comissão e um documento pelo qual a concessionária comunica as alterações, a própria juíza telefonou para a empresa e confirmou tudo o que estava escrito, sendo informada que as medidas já estavam em vigor.

"No caso sub-judice, encontram-se presentes os requisitos autorizadores para a concessão da tutela pretendida - prova inequívoca das alegações, bem como fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Sendo certo que o curto prazo de três dias para a validade do cartão que permite acesso ao transporte metroviário pelo usuário é totalmente abusivo, colocando o consumidor em desvantagem exagerada, incompatível com a razoabilidade. Ressalte-se que a questão envolve serviço público essencial que é utilizado por grande parte da população", escreveu a juíza Fernanda Galliza do Amaral.
Processo nº 20080010739380
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Metrô terá que indenizar passageiro que ficou preso em composição parada
Notícia publicada em 02/06/2009 14:49

O Metrô Rio terá que pagar R$ 2 mil de indenização a título de dano moral a um passageiro que ficou uma hora preso dentro de uma composição parada. A decisão é do juiz Thomaz de Souza e Melo, da 9ª Vara Cível da Capital.

Mario Elias Barroso conta que, no dia 19 de maio de 2008, viajava em direção à Zona Norte quando foi surpreendido com a paralisação do trem. Segundo ele, os passageiros foram obrigados a permanecer durante uma hora no interior da composição lotada e sem ar condicionado. Ele também alega que a empresa recusou-se a devolver o dinheiro referente à passagem.

A concessionária que administra o metrô se defendeu dizendo que o incidente decorreu de caso fortuito, proveniente de problemas técnicos com o sistema de ar comprimido. No entanto, o juiz decidiu que o autor da ação merecia ser ressarcido pelos danos sofridos, pois, segundo ele, "o contrato de transporte enseja uma prestação de serviços, que deve ser segura e eficaz".

"Insta realçar que os fatos ora narrados geraram tensão, ansiedade e angústia ao consumidor, parte hipossuficiente e vulnerável na relação de consumo, sendo que o dano moral prova-se ipso facto, decorrendo da própria situação fática alegada", concluiu o magistrado.

Nº do processo: 2008.001.337142-8

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TJ condena Metrô a pagar indenização após incêndio em composição
Notícia publicada em 02/09/2009 15:28

A autônoma Danielle Salles vai receber R$ 2 mil de indenização, por danos morais, da Concessão Metroviária do Rio de Janeiro, antiga Opportrans, depois de um incêndio ocorrido em julho de 2003 no vagão em que viajava. Os desembargadores da 2ª Câmara Cível do TJERJ, entretanto, decidiram reduzir a verba indenizatória anteriormente estipulada em R$ 12 mil.

Danielle estava em uma composição do metrô quando, na altura da estação de Engenho da Rainha, subúrbio da cidade, se iniciou um incêndio, obrigando o trem a parar bruscamente. Ela conta que ficou intoxicada por conta da fumaça e que a manobra repentina provocou lesões em sua perna, além de ferimentos nos demais passageiros. Danielle foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Geral de Bonsucesso, onde ficou constatado trauma no seu joelho e coxa.

"Na hipótese considerada, restaram provados nos autos tanto a condição de passageira da autora, quanto os danos por ela sofridos, assim como o nexo causal entre aqueles e o acidente ocorrido durante a prestação do serviço de transporte. Logo, outra conclusão não se poderia obter, senão a de se reconhecer a plena responsabilidade da empresa transportadora pela indenização dos danos que lhe foram causados", escreveu a relatora do processo, desembargadora Leila Mariano, na decisão.

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Leitor descreve confusão em viagem do Metrô
Publicada em 17/12/2007 às 16h47m
Texto e fotos do leitor Marcelo Santos da Silva

RIO - Todo cidadão carioca conhece as propagandas em que o Metrô Rio diz ser um meio de transporte seguro, e rápido, eficiente e que respeita seus usuários. Bem, não foi o que eu e muitas pessoas vimos nesta segunda-feira na estação Presidente Vargas.

08h40 - Estação Estácio: Quando cheguei uma composição já estava deixando a plataforma. " Droga! Vou chegar atrasado!", pensei. Mas como o Metrô Rio divulga, nos horários de pico, as composições chegam nas estações de 4 em 4 minutos.

08h47 - "Cadê os 4 minutos?!". A composição já chegou com muita gente e muitos mais, vindos da Linha 2, entraram, deixando a gente com aquela conhecida sensação de sardinha em lata.

08h50 - A composição ainda não havia saído da estação. Comecei a achar que algo na operação desta manhã estava acontecendo de errado. Não ouvimos nada nos alto-falantes sobre o atraso ou algum problema. Até porque o apito de aviso de que as portas iriam fechar (e não fechavam) já ecoava há alguns minutos.

08h52 - Finalmente, "próxima estação: Praça Onze". Ledo engano! A composição parou e ficou, tal qual mula teimosa na estação, por intermináveis minutos nos quais o Metrô Rio não deu satisfação do que estava acontecendo. A sensação de lata de sardinha aumentou, a validade das sardinhas já ia expirar.

08h54 - Central: quem usa o Metrô de manhã sabe que na Central o "bicho pega". Se já estava cheio vindo do Estácio, vai ficar ainda mais cheio dentro dos carros na Central. Brincar de estátua ou "chiclete grudou" foi inevitável e nada legal.

08h59 - Todo mundo atrasado para o trabalho e totalmente relaxado. "Fazer o quê, me estressar?" . A composição chegou à estação Presidente Vargas. Ali, ele também estancou e ficou. E ficou mesmo, porque muitos minutos depois fomos avisados de que o trem não iria seguir viagem.


Daí em diante, a operação do Metrô Rio foi um desastre total. O que se via na estação "de passagem" para estações do Centro mais importantes como Uruguaiana e Carioca foi um caos total. Um segurança apenas em toda a estação tentava conter os ânimos das pessoas que, em vão, tentavam ajudar os outros a entender o que estava acontecendo. Não sabíamos se a viagem iria continuar, já que a composição foi desligada e ficou parada por mais tempo. A estação estava totalmente tomada por muitas pessoas, várias delas indo embora, deixando a estação sem nenhum aviso sobre o que seria feito dali em diante. Liguei para o escritório, avisei do ocorrido e fiquei aguardando.

Quando a composição deixou a estação, imaginei que um novo trem viria para que eu pudesse continuar a minha viagem. Ele até veio, mas tão lotado, até mais que aquele no qual eu estava antes. Impossível entrar. Resolvi sair da estação. E aí vi tristes cenas: o tal segurança, sozinho, tentava acalmar as pessoas, distribuindo novos bilhetes para quem iria continuar em outra ocasião a viagem. Gente pulando as catracas e pior, corpos - sim, corpos! - de pessoas sendo postos em cima das catracas com pessoas passando mal.

Espero que elas tenham sido atendidas e que o que aconteceu tenha sido apenas um susto para todos. E que o Metrô Rio, de uma forma ou de outra, aprenda, de uma vez por todas a tentar resolver os problemas com mais rapidez em suas estações, porque do jeito que está, é impossível continuar. Novas estações para a Zona Sul serão criadas, isso sem falar das tantas conexões com ônibus já existentes, aumentando ainda mais o volume de pessoas que usa o Metrô como principal meio de transporte.

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Serviço de ônibus Botafogo-Gávea é suspenso por liminar judicial 

Agência JB

RIO - Em razão de liminar concedida nos autos da ação judicial nº 2007.001.244779-4, promovida pelas empresas de ônibus Transportes Amigos Unidos S/A, Braso Lisboa Ltda., Transurb S/A e Estrela Azul S/A, o Metrô Rio suspendeu, nesta sexta-feira, o serviço de ônibus Metrô Na Superfície que opera o trecho de Botafogo à Gávea. A empresa informou que está adotando todas as medidas necessárias para que o serviço seja restabelecido o mais rápido possível.

Justiça libera ônibus de integração do trajeto Botafogo-Gávea do metrô
Patrícia Sá Rêgo - O Globo Online

RIO - Os passageiros que usam o ônibus de integração da Metrô Rio no trajeto Botafogo-Gávea já podem voltar a explorar a linha. O desembargador de plantão no Tribunal de Justiça Kleber Gherfenstein derrubou na noite de sábado a liminar que impedia a operação do coletivo. Segundo o advogado Paulo César Pinheiro Carneiro Filho, da concessionária Metrô Rio, que impetrou o recurso, cerca de 25 mil pessoas serão beneficiadas com a reversão da decisão. 

O coletivo foi tirado de circulação devido a uma ação movida por quatro empresas de transporte rodoviário que operam no trecho - Braso Lisboa, Amigos Unidos, Transurb e Estrela Azul. Na sexta-feira, um funcionário da concessionária permaneceu no ponto de integração, na Rua São Clemente, para explicar aos passageiros que o serviço não estava em operação.
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NOTA DO BLOGUEIRO

Se o governador pretende manter o Metrô como um meio de transporte alternativo e não como o principal meio de locomoção na cidade, então nada mudará. Teremos apenas mais uma alternativa, mais agradável, que a via padrão que são os ônibus.

Até por que, as empresas de ônibus continuarão entupindo as ruas com veículos barulhentos e poluidores, mantendo o caos no mesmo patamar que hoje se encontra.

Assim persiste a pergunta: o Metrô continuará como uma opção alternativa de transporte ou será considerado um verdadeiro transporte de massas? Se a resposta for a de que continuará apenas como um coadjuvante, não vejo um futuro menos sombrio para a cidade do Rio de Janeiro, do que ocorre atualmente em São Paulo, quilômetros e quilômetros de engarrafamentos todos os dias.

A Cidade Maravilhosa tem hoje cerca de 7 milhões de habitantes. Com a segunda maior população do país é um contra-senso que o principal meio de transporte da cidade seja os ônibus. A Europa, os Estados Unidos e o Japão descobriram há muito tempo que os trens urbanos de superfície e os subterrâneos são as melhores, para não dizer as únicas, alternativas viáveis para transporte de massa. Aqui no Brasil isso não ocorreu.

Mesmo com a existência dos trens urbanos em algumas grandes cidades, esse meio de transporte foi gradativamente sendo substituído pelos ônibus. À reboque do que ocorreu com o transporte de carga neste país, que deixou de ser ferroviário, se é que um dia o foi de fato, para se tornar rodoviário, os antigos bondes foram deixados para trás, pelas chamadas “lotações” e, posteriormente, pelos ônibus.

Todos nós sabemos que houve uma pressão extremamente forte por parte das petrolíferas e das montadoras de caminhões e automóveis para que isso assim ocorresse.

Tenho minha posição pessoal totalmente contrária à utilização dos ônibus como transporte de massa, pois mesmo utilizando o biodiesel, ainda assim, as empresas que exploram as concessões das linhas, não fazem nada para tornar esse meio de transporte agradável ao passageiro e ao transeunte.

Os proprietários dessas empresas visam apenas o lucro, com baixo investimento e pouca melhoria no serviço prestado, tais veículos são pouco confortáveis e seus condutores e cobradores mal formados no que tange à educação e a cidadania, não respeitando usuários idosos e estudantes.

Na medida em que o transporte metroviário e ferroviário urbano passem a ser o principal meio de transporte da capital fluminense, como ocorre em qualquer grande cidade do mundo. Deve ocorrer a suspensão das concessões das atuais linhas de ônibus, os ônibus deveriam ser um sistema auxiliar para captar os passageiros das ruas mais distantes e os levarem até as estações de Metrô e de trens. Esse serviço deveria funcionar 24 horas por dia, do mesmo modo que os trens urbanos e o Metrô.

Deveria existir um sistema de linhas de ônibus especiais, com ar-condicionado, música ambiente, mais confortáveis e luxuosos, com o valor das passagens condizente com o serviço oferecido, para aquelas pessoas que não se sentem bem utilizando o transporte de massa.

Mas, esse serviço, deveria ter pontos de paradas obrigatórias e horários específicos a serem cumpridos, com um intervalo de tempo determinado, assim como funciona com os trens urbanos e com o Metrô. É importante frisar que o sistema de trens urbanos e metroviário, ainda não oferece seus serviços 24 horas por dia e é imprescindível que isso ocorra logo, a fim de que o carioca passe a ter o hábito de usar o sistema a qualquer hora do dia e da noite.